quarta-feira, 14 de maio de 2014

DESENHAR AJUDA A DESENVOLVER PERCEÇÃO, EMOÇÃO E INTELIGÊNCIA.


"O desenvolvimento da criança permite que ela faça desenhos que se estruturam progressivamente de modo mais elaborado. No entanto, o desenvolvimento intelectual e o físico são condições necessárias à evolução do traço, mas não suficientes, pois, na falta de oportunidades para desenhar e de orientações adequadas, o desenho fica estagnado ou estereotipado", diz Rosa Iavelberg, especialista em desenho e professora da Faculdade de Educação da USP.


"De acordo com Teresa Ruas, terapeuta ocupacional especializada em desenvolvimento infantil, diversos comportamentos expressam aspetos importantes do desenvolvimento: a forma como a criança pega o lápis, como explora a extensão do papel, a escolha, a identificação e a nomeação das cores, a designação do que foi desenhado.
Teresa afirma que não se pode esquecer das influências ambientais e da personalidade da criança. "Tem aquela que adora desenhar e tem aquela que não gosta muito". Segundo ela, a preferência ou não pelo desenho não tem um significado, apenas mostra que cada pessoa é um individuo único e difere da outra em termos de características, desejos e motivações."

Como é usual, após uma visita de estudo, ida ao teatro, história ou outra atividade mais significativa, costumamos pedir às crianças que façam o registo do que viram ou mais gostaram. 
Do mesmo modo, e depois de um dia no Parque da Devesa, fizemos o mesmo pedido e aqui mostramos  alguns registos (desenhos) das crianças...


Corrida de sacos

Hora de almoço e autocarro

As árvores e Casa de Território

O rio e os meninos

Meninos no parque e o dia de sol intenso

Meninos no almoço e na relva

Os pares em passeio pelo Parque

Meninos ao pé do rio


"Normalmente, é o adulto quem diz “não é assim que se faz”, “você pintou o sol de azul, mas ele é amarelo”, “você esqueceu a porta da casa, toda casa tem porta”. “E se ele não quiser mesmo colocar a porta no desenho?”, questiona Soraya. "De repente, não é mesmo para ninguém entrar nessa casa, de repente a entrada é pelo telhado ou por uma passagem secreta”.

Portanto, resista à tentação de impor regras e padrões quando seu filho estiver exercitando o desenho. Deixe-o o mais livre possível na atividade. "Quem padroniza, limita. A criança fica feliz quando não é cobrada, diz a socióloga Lourdes. Segundo Soraya, a partir do momento em que a criança descobre o próprio traço e que é capaz de fazer coisas sem compromisso estético, além de romper barreiras no desenho, leva isso para a vida, como experiência."


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